Sim, vamos segurando as mãos de eventuais estranhos,
Através de sepulturas e paixões em estado terminal,
Desabafados por fôlegos largados na dor dos rebanhos
Que vamos seguindo cegamente, é inexacto, é pontual,
Envelhecendo na berma da estrada, na quase vontade,
De quando dois olhares entre si se viam em plenitude,
E sorrisos eram sussurrados no encontro da vera metade,
Amor, eramos maiores que o mundo, a mais alta altitude,
Entrementes dela fomos queda, precipício aberto e incerto,
Fragmento de coração, sem isenção, o compromisso quebrado,
De quando urgia o bocado, o instante passageiro, o desconcerto,
Fica a nostalgia de momentos de magia - eternamente cravado
No peito do trovador, com e sem a sua dor, o momento eclipsado,
Que aquele que seja o último a suspirar seja enfim pela brisa levado.
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