Traz-me enfim conforto, sussurra o nome à estrada,
Com dedos cuidadosos cerrando seu olhar cansado,
Onde andamos por jardins verdes vem a encruzilhada,
Esta noite num outro dia viveremos um dia no sonhado,
O ar nocturno pelos poros da pele então será exsudado,
Dizendo o sabor que entre estes lábios se vai escapando,
Caindo da mais alta montanha ao precipício saudado,
Acordamos onde esvaecemos, num riso estampando
Outras alturas, na água fria entre estes pés descalços,
Lavando as mãos, a oferta daquelas asas cobiçadas,
E levantamos voo para o sol poente, ao seu encalço,
Relembrando o brilhar de estrelas altivas, mil sinfonias,
Onde dançamos ao seu som, notas do silencio afectadas
Pelo calor de uma mão na outra e das suas eternas harmonias.
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