Braços vazios e promessas levadas com a manhã,
Caminhamos pela água sonegando-a por estrelas,
Têm as escadas para o céu ontem, hoje e amanhã,
Sentindo-as nas mãos vamos colocando-as em trelas,
Estas cicatrizes são memórias que nunca esqueceremos,
Instantes hoje sem voz, coloridos pelo pincel do tempo,
Parece que estes dias são apenas para contemplarmos,
A vida é termo cinza, árvore cujo fruto vai com o vento,
É a tempestade e a calamidade do embate do coração,
Ondas de esperança e o rosto por lagrimas preenchido,
O conforto não virá e invés virá a chuva, virá a moção,
Adormecemos com fôlegos curtos em oxigénio enrustido,
Num mapa arterial delineado nas veias, no galope da canção,
E nessa narrativa, nossos beijos vêm e vão - pelo oceano tolhido.