Numa tela vai-se pintando uma valsa de alvos vestidos,
Sua pálida pele, silhuetas latejando dentre a distância,
Não precisamos de uma canção pois há ecos contidos,
Reparem, aqui encontramos Amor e a sua relevância,
Sua pálida pele, silhuetas latejando dentre a distância,
Não precisamos de uma canção pois há ecos contidos,
Reparem, aqui encontramos Amor e a sua relevância,
Ele enfim se encontrou no silêncio, absolutamente perdido,
Suas vozes irascíveis, por utopias que precisam de remédio,
Esta fantasia é um vazio gritado por teres o sol concedido
E no seguinte segundo o teres coberto a Lua em tal repúdio,
Cerrando os punhos, fechando os lábios, o exílio da madrugada,
Deixamos a crença para trás, o almejo de respirar um sonho lindo,
De um amanhã que se tornou no passado de uns outros pés à estrada,
O seu abraço, o meu olhar, uma ode à perfeição em substância,
Desperdiçamos o que outrora fomos, esse néctar vai esvaindo,
Reparem, aqui encontramos Amor em toda a sua importância.
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