As pegadas ecoam no espaço entre esta poça e eu,
Parece que já passei por aqui, aqui jazem lembranças
De pedras lançadas em lagos protegidos por um luar seu,
Era um caminhar sem o poeta se sentir perdido nas andanças
Parece que já passei por aqui, aqui jazem lembranças
De pedras lançadas em lagos protegidos por um luar seu,
Era um caminhar sem o poeta se sentir perdido nas andanças
Que eram suas, as estórias contidas no vento e véu do instante,
Levadas para outras possibilidades, levadas para outras cercanias,
Por lugares por encontrar onde nos escondíamos da nossa amante
Enquanto o presente era levado para o longínquo por certas ventanias,
Sua fragrância persiste no mínimo detalhe da mais pequena coisa,
Luzindo entre memórias e tecidos agora rasgados ao esmo da estação.
Hoje ainda vai preenchendo o canto do olho onde um gentil colibri poisa,
Dentro de um raio de Sol ela virá um dia e quando cair a chuva virá também,
Ergue-se o turbilhão, levanta-se a tempestade, o aqui é propriedade do coração
Que sem objecção permite a vida acontecer onde a espera e procura ainda bebem.
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