Bebamos hoje à exumação do sonho sepultado,
Aquele que brilhava, que comecem as estações
E haja o sabor de lábios e que sob eles abrigado
Haja tempo para viver do alto desses corações,
Despertamos os astros guardados na cabeceira,
Limpando as teias de aranha do anseio suspirado,
A Valsa de Orfeu trazendo mil ideais na algibeira
E eu, sôfrego, procurando o passo outrora trilhado,
Esta tela de aguarelas longínqua da estrela da tarde
Aguardando pincel subtil para o encanto da Vida,
A descida de uma estrela que a mim me resguarde
Para ver nascer a Primavera, é um amor a transbordar,
Procuramos a luz ao fim do túnel, a ímpar alma querida,
Entre ambas sempre haverá uma cantiga para cantarolar.
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