E tempo já passou minha viúva fatigada,
O perfume de uma pétala cativa do porto,
Liberta-me com o teu sorriso, doce amada,
Liberta-me do fardo dos vivos, desse conforto
De quem conhece aquela canção de radiância,
Preenchido por flores no jazigo de um outrora
Entre harmonia e o caos ornado aquela distância,
Do ontem vem a raiz, do hoje a semente e a aurora,
Entre o ontem e o amanhã procuro o meu lugar,
Escapando das armadilhas na pele ainda cravadas,
À procura de uma palavra perfeita para poder rimar
Assim vem o continuo e adjacente ao tido como infinito
Pretendo-o acumular radiante em poses almejadas
Até abarrotar por todos esses dias culminando neste grito!
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