As alvoradas aparecem com o Sol presenteado,
Chilreiam os pássaros Ícaro ainda relembrando,
E eu do chão observo-os liberto neste bocado
Das mundanismos terrestres, do trilho onde ando,
Suplico aos céus uma bússola que possa alumiar
Os passos que vou dando depressa ou devagar
Pois o detalhe é divino face à perfídia do caminho
E eu mero peão que o vai trilhando sozinho,
Um dia chegará um dia, disso faço esta certeza,
Portanto vou andando sem descanso ou cuidado,
Sei que enfrentarei a fealdade do andar e a beleza
É que de tanto ir poderei nunca vir aqui a chegar,
Por isso canto a preciosidade do instante dado,
Por isso exalto a necessidade indelével de amar!
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