Esta solidão, esta demora é esta amante,
Por quem me enleva o coração, a batida
Aumenta o ritmo da chuva sempre errante,
Espero por quem ainda não me apareceu,
Espero por quem já foi e partiu há estações,
Esquecendo o beijo que esvoaçou para o céu
E timidamente, esqueceu a fluidez das canções
Que adormeciam gigantes na delicadeza do amor,
Então merecem os corações esse toque de Ícaro?
O perdão pedido, as asas ardendo e neste torpor
Encontrar felicidade, o morrer com um sorriso traçado,
Que o morro deixe a paz e paixão elevada ao pícaro
Do Elísio, pois tem de haver trilho para o passo desalinhado.
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