Confere-me a mão em plena confidencialidade,
Demonstrando-me que não há razão ou idade
Para se ser feliz por um momento desta vida
Pois a qualquer instante vem o fim, a partida,
Logo devemos aproveitar este bocadinho de sol,
Escapar às curvas da estrada, às redes, ao anzol,
Pois há tanto para ver e saborear, há tanto a tocar,
Por vezes parecemos baratas tontas de papo para o ar,
E há parte do expoente do dia, parte do que é importante,
Por isso a procuro sempre mais e mais, o eterno suplante
Do passado, o amor indomável, o beijo eterno e devasso
Em breve seremos novamente poeira, é erro crasso
Não aproveitar este mundo enquanto nele estamos,
Ou não instanciar o beijo enquanto nele habitamos.
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