Foste ruínas, morte e decomposição, foste ausência de perdão
E entretanto do perene ruído fez-se silêncio, fez-se o bocado,
Quando a estrela do norte nem apontava para o resto do coração,
Por um eco reverberado em corredores à ausência deixados,
É uma vida sem viver, é tempo de ir e acordar - hoje,
Pois há corações ao vento, por si bem quase amados,
Foi quando o velho se fez ao trilho de quem de si foge,
Pois para os mortos somente um sonho é esta vida,
E se todas as donzelas vão para o céu só o céu sabe,
Então se espero, se vou, se em mim sou também escapulida.
Que brevemente haja espaço para as palavras inauditas,
O tesouro a encontrar, eu sou o portão que enfim se reabre,
Eu sou toda a implosão de supernovas neste sonhar escritas.
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