sábado, 15 de fevereiro de 2020

Há Coisas Que Eu Fui Que Tu Nunca Deverias Saber

Esta montanha que subo sou eu, eu sou a montanha,
A última e seguinte batalha para a vencer, para viver,
Vislumbrai a guerra do ontem, que é quem me acompanha,
Sou eu, a cicatriz entreaberta, a beleza na morte sempre a morrer

Enquanto procuro uma flâmula interior, eu brilho, eu vou e viando,
Eu sou a e na jornada pelos pés largada, esta verdade, esta ilusão,
Eu sou a última verdade que para mim importa, selvagem e brando,
Que quase passa sem se ver, que é esta falsidade, que é este coração,

Imaginai a vida como uma silhueta e então na noite caminhantes,
Ireis para longe do lugar que ocupais aqui, além do bem e do mal,
Notando que para sempre deste trilho seremos os últimos viandantes,

Somente ninguém se aventura para lá da luz, minha linhagem findará,
Este sangue largado na lágrima largada no suor, eternamente marginal,
EU sou a tempestade, EU sou a ovelha, eu sou em ti, por aqui e por acolá.

(A reticência para lá do ponto final...;)

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