Esta noite estatelada no chão e eu - a tempestade,
Sim, o álcool bebido afogará a mágoa do coração
E essa morte enfim permitir-me-à matar a saudade,
Querida deixa-me sarar, querida concede-me a mão,
A manhã não terá amanhã e cada uma das horas malditas
Serei eu na quantidade destes comprimidos engolidos,
A viver com um alfabeto de palavras para sempre inauditas,
Querida deixa-me entrar, querida somos os ímpetos preteridos,
Parece-me tão difícil dormir quando as ovelhas são este nevoeiro,
Que adensa, que é este asfixiar e eu sem conseguir resfolegar,
Querida deixa-me respirar, querida não me atires para o bueiro,
Não funcionamos, é difícil ficar se cada memória é um lacrimejar,
Pois sei que este peito para os seus lábios é somente mais um cinzeiro,
Querida deixa-me ficar, querida deixa-me ir, doce querida deixa-me amar!!!
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