Tropeçando em fragmentos de estrelas, ofegante,
Roupas usadas trajando cadeiras por pó encobertas,
Os esqueletos no armário tal lembrete para o instante,
Seus nomes ainda suspirados por janelas entreabertas,
Ao longe vão murmurando por entre o verso e a trova,
Calcando poças feitas de sonhos provendo a realidade,
Que não falte uma ideia e que esta brilhe tal supernova
Quando apenas restar uma escuridão ocultando a beldade,
Pois por vezes chove, outras faz sol, é este o eterno carrossel,
Vem o Inverno e vai o verão ornando em anos o semblante,
Conseguis entender-me quando grito desta torre de Babel?
Para quem nunca viu é sim esta a força que arrasta o vento,
Pois que me arraste a mim também para a pradaria distante,
Para lá do horizonte e que após a morte venha o nascimento.
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