quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Quando Viver é Morrer Um Pouco Mais No Caminho

Nesta montanha-russa, a noite é o único guia,
Beber até acreditar no impossível, beijos molhados
Por chagas e chamas, desejos sujos e perde-se o dia,
Tenho Deus e o Diabo ambos no peito cravados,

Acredito neste doce sofrimento, vim para a doença,
Esta crosta pungente de sentimentos perdidos,
Autoproclamo-me de maior que a vida e a sentença
É quando vem a morte e nos damos por vencidos

Afónicos, por favor, oferecei-me o esquecimento,
Andemos sobre a água e afoguemo-nos mais além,
Percebeis agora toda a minha tristeza, este lamento?

Não há maneira de ir em frente, penso no nada,
Juro e prometo, rogo e suplico, somos sozinhos e sem
Casa procuramos lugar entre os cantos vis da estrada!

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