Atrás do sorriso de menino de pés descalços,
Há estrelas e nebulosas para quem ousa sonhar,
Mesmo vindo a morte e a bruma e seus percalços
É preciso urgentemente permitir ser e aí então amar
Com o coração de mil supernovas, ser a explosão,
A brisa e a tempestade, o último catalisador
E então haverá paz, serenidade e enfim a solidão
Do homem tornado velho tendo em si todo o amor
Que é deste mundo, que é de quem partiu há instantes,
Somos vagabundos sem pertença, somos párias
De uma época há muito partida, agora distantes
De quem nos deu a mão e nos trouxe ao caminho,
Foste tu amor, a saudade de um passado, uma ária
À ausência de futuro, morrerei um dia sozinho.
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