Um pouquinho de nada este sentimento,
Impassível, indolente, inerte ao segundo,
Parece que o homem deixou testamento
De cruzes às costas num buraco profundo,
Os transeuntes vão pela alameda tão vagantes,
As valetas destino para a chuva dos perdidos,
Olhando uns para os outros tropeçando adiante
Onde os homens caem por instantes rendidos,
As estações passageiras dos passos não ateados,
Foragido da vida, a morte é querida, vem a mim...
Tal como a saudade do não vivido, os bocados
Que esmorecem no peito esvaecido aqui por fim,
Silenciosamente, os ontens foram já sobrevoados,
Ele, é somente o amador sem coisa amada sim.