Prisioneiros reféns em liberdade deixados,
Cativos de nós próprios e desse devaneio,
Ingratos, nesta terra de joelhos prosternados,
Este lirismo é de olhos fechados, o anseio
De um povo em si, por si enfim esquecido,
Licores, cerveja e uma ou outra bebida cara,
Que se derrame sangue e se o deixe arrefecido
Num golpe de estado, haja um ideal, tomara!
Há que derrubar o ditador do lado de dentro,
O suspiro que andam a ditar pela alcova,
O sussurro circunscrito por onde não entro
Que é aqui desprezado à estrofe e à trova,
Os destinos se encontrarão pela noite dentro
Libertem-se plebeus! Faça aqui sol ou chova!