Estrelas, quedas aos cantos do firmamento,
Palavras lançadas recontavam o instante
Em que Vida não era só lenda ao vento
Era deixai-me ir rodopiando adiante
Pelas sinuosidades deste eu labirinto
Por vezes agraciado por sua singeleza
Porém o que sinto não é bem o que sinto
Então por vezes não se encontra a beleza
Que é momento aqui revindo e eu amante
De quem vem por bem, de quem não sei
Pois já soube demasiado sobre semelhante
Prisioneiro sofredor, indiscutível fora-da-lei,
Tentando encontrar o que ainda é distante
Perdoem-me como um dia a alguém perdoei.