Restos e ecos de suspiros enviados lá p’ra fora,
Hão-se ouvir violoncelos em marca d’água
Onde somente a sombra de ninguém mora
Para além da desolação, a tristeza e a frágua,
Um dia quando a meia-luz da morte pairar,
Esquecei que alguma vez fui nestas ruas,
Até quando o chão ruir e o céu desabar
Olvidai de quando minhas foram idas luas
Brincando com raios de luz nos nós dos dedos
E o mundo era lar logo não tinha segredos,
Havia sempre uma bela canção para partilhar
E por cada novo passo deixado - um todo vaguear,
Mesmo sem chegar, há chegada, mil e um medos
Há que o saber! esquecer... há que o relembrar e o deixar…