sábado, 14 de dezembro de 2013

Capturai-me: E Fazei-me Sorrir

Por favor, capturai-me a essência,
Não vedes que quero ser capturada?
Sede o espelho da minha presença
Trazei à infindável noite a alvorada,

Ponde a mão na minha mão e vinde
Fechai os olhos e chorai-me ao ombro,
Esperarei por ser a refém num brinde
Por vossa voz para erguer o escombro

Do tempo que não passando se perde
Dentre a entrelinha desta terna espera
Pois se não vierdes que a vida me deserde

Levando-me a última réstia de primavera,
Só preciso desse sorriso como sentença
Trazei-lo na mão da partilha e pertença.