A muda persegue quem pertence à estrada
Noutra suave despedida uma nova partida
Vem o terno Sol enquanto cai a enxurrada
E do ínfimo nada, o arco na mão querida
É a íris dos dias que me deixaram aqui e ali
Esparso nas noites que ainda estão por vir,
Os fulgores de beleza que do éter socorri
Serão parte do sonho desperto a reflectir
O eco das salas vazias ainda por preencher
Por palavras e sonetos ou cerejas com areia
E desejos e anseios do rapaz neste meio ser
Enviados às nuvens em leves balões de papel
Onde todos somos à vigília desta lua cheia
Quando toda vista é tela e todo o Ver pincel.