terça-feira, 2 de julho de 2013

Eu e Ela Pt. III: Que Fique O Seu Fulgor

A muda persegue quem pertence à estrada
Noutra suave despedida uma nova partida
Vem o terno Sol enquanto cai a enxurrada
E do ínfimo nada, o arco na mão querida

É a íris dos dias que me deixaram aqui e ali
Esparso nas noites que ainda estão por vir,
Os fulgores de beleza que do éter socorri
Serão parte do sonho desperto a reflectir

O eco das salas vazias ainda por preencher
Por palavras e sonetos ou cerejas com areia
E desejos e anseios do rapaz neste meio ser

Enviados às nuvens em leves balões de papel
Onde todos somos à vigília desta lua cheia
Quando toda vista é tela e todo o Ver pincel.