Há ruído de fundo no fragmento do outro
Aquele, aquele que raramente é assumido,
Por colinas e vales por vezes ele é noutro
Lugar a metáfora ao momento não retido,
Naquele instante onde ele não é quem sou
Porém basta um pouco de brisa ao ouvido
E eu sei, eu sei que o mundo por onde vou
Será outro, o universo neste Ver renascido,
Toda esta vida apenas num olhar que veja,
Temos sido observáveis mas raramente visíveis
E as pegadas têm ficado no caminho ou seja
Não vades: Aquilo de bom e todos os impossíveis
Pois o resto será e passará sendo em quem verseja
Aqui o testemunho do toque aos ensejos tangíveis.