quarta-feira, 6 de março de 2013

A Vista: Do Olhar do Poeta

A menos que as vejam do alto da colina
Ou até mesmo do fundo de uma ravina
Jamais sabereis as cores da vista do poeta
Podeis então tirar vossas cores da gaveta?

Aquela onde estão os risos daquela infância,
Onde dar a mão não era de todo prisão
Era pular e correr sem notar qual a distância
Do corrido e era saber… de coração na mão

Que o simples é perfeito quando enfim acontece
Que o resto passa e que o mundo se esquece…
Lembrai-vos pois de quando apontáveis estrelas

Pois quando as apontais vós sois a visão do poeta
Sorrindo elas para vós silenciando a ampulheta
Relembrai-vos… para tê-las aqui só é preciso sê-las.