Não há mais tempo para estes lugares
Pois estes lugares ainda não têm espaço,
O espaço entre nós é brisa entre passares
Que pelos luares se revêem no compasso,
Reiniciando o círculo, endireitando o passo
Dado em cada beijo e lágrima ao caminho
Sim, sou sozinho e o coração apenas pedaço
Do que outrora foi e um dia será no torvelinho,
Lá haverá pouco espaço e enfim a ansiada paz,
Este resto é cansaço e força em Vida e na Morte
Que em mim trago para a frente e deixo para trás,
Os lugares têm tempo e espaço no que a beleza tece
Simples, pequenos e verticais, entre o azar e a sorte
Que venham e sejam aqui no que for… Hoje acontece!