Tudo e nada, não me importa mais desde que aconteça,
Honrarei os insanos, glorificarei os poetas num folegar,
Não serei a hipótese - serei! Desde que o céu enalteça
Largando um trilho de fogo ornado a água no olhar
Da estória, serei espectador e sobretudo protagonista
Sempre, duvidando sempre do seu próprio acontecer
Pois alguns não nasceram para ter a cinza como vista
Nasceram para ver o azul do céu e as árvores crescer,
O resto desconsidera o tudo e nada que traja o trilho
E esse trilho é o legado das estrelas num belo soneto
Que jamais olvidarei pois do Elísio ainda sou filho…
E que saudades tenho do lar e daquelas imensas asas
Que num movimento viam mais pelo onírico coreto
Do que eu no tempo daqui, sim terrestre… o Divino atrasas.