Tão estranha, esta busca pelo regresso,
Partindo de casa procurando o doce lar,
Pela vista da janela nas vidraças tropeço
Convidando a poeira do tempo pelo olhar,
Esquecendo o nome do sentir que se atreve
A contar a cor do sonhar em seus porquês
Eis que ao acontecer que o céu se enleve
Pois aqui de repente… passa a brisa e talvez
Nem a sinta como sinto ou como já fez sentido,
Tenho visto esses sentires de cima para baixo
Até esse ver enfim ser pela calçada acolhido,
Do visto o claro tornou-se então transparente
Tudo passa pela busca que é poeira no tempo,
Aceitando-a serei o pó ido aqui, neste presente.
(...e finalmente... Finalmente).