segunda-feira, 25 de junho de 2012

Uma Constelação: Para Imortalizar a Vossa Ausência

E se eu pegasse na vossa sentida ausência
E a pintasse no sorriso de uma constelação?
Seríeis então imortalizada e nessa cadência
Reencontraria para estes ternos suspiros razão,

Sei… sois vós que levantareis novamente esta voz,
Ao longe, de perto, já quase oiço os sinos a tocar
No peito que se perde no meio deste antes e após
E que acredita piamente Ver e Ser nesse vosso olhar

Pois testemunha Deus no ombro ao vosso adormecer,
E aí é brilho em brilho maior do que a maior supernova,
Os sistemas e galáxias se embaraçam e ao seu esvaecer

Esse sorriso é a única fonte de Luz, o Universo todo em trova
Porém… ouvi não os devaneios deste brilho por éter retocado
Neste momento e instante, sou só e apenas… mais um poeta apaixonado.