segunda-feira, 18 de junho de 2012

Às Tonalidades... de Outono: E às Cadentes no Caderninho

As tonalidades de Outono vêm e vão,
Porém nunca sua cor no Ver reflectida
E jamais essa luz, seja qual for a estação,
Que confere a cor ganha e até a perdida;

E esquecer a vida no Amor e Alma jamais,
Este caderno terá em cada linha sua lida,
Venham seus temores e outras coisas tais
Trá-los-ei no abecedário que é desta vida

Em mais caminho, quase sempre solitário,
Que ora se vai remetendo para as frentes
E outras vezes é de si seu próprio contrário,

Se cravando na pele em cicatrizes e sinais…
E para não esquecer trago-as em cadentes
Nestes fulgores, estrofes e outras coisas tais.