Janelas azuis têm suspirado na brisa,
Seu sussurro tem sido o único sustento
Desse semblante que o etéreo adonisa
Com o toque do orvalho no firmamento,
De quando já não há mais toque a dar
Entre este sítio e o infindo sou o espaço,
E o ósculo se retrai se eclipsando no mar,
Quando virá num beijo o seu terno abraço?
Esta meia vida será aqui o maior instante,
A um voejar ante minha imortal amada,
Porém se sabe a vida eu sou o bastante
Para percorrer arquejante esta estrada,
Em meio eterno para já mas não obstante,
Nunca refreado ou contentando com nada!