O vosso peito é o prado do primaveril,
De idílica beleza alumiando o dia,
Até quando do orvalho chove Abril
E se envolve com o que o Ver via:
Uma chuva de estrelas sobre o peito,
A fracção de nebulosas que ela respira,
Que é pouco para me dar por satisfeito
Porém este é o ornato que Ema inspira,
Nestas saudosas horas do entardecer,
Somos o vaguear dos trilhos do precito,
Esperando o Sol para em ternura ceder
A Lua, de Ema balão para o estelar súbito…
De seu pedestal, sê em mim esse ascender,
Que seu ombro me conceda o seu plácito.