Enleados somos o composto deste prado,
Pincel também que rascunha nosso recreio,
Somente eu e vós, num hino idílico cantado,
Partilhando o toque do mesmo devaneio;
Por vós amada, das estrelas colhi um buquê,
Para um dia rever esse estelar semblante,
Em mim, sem razão, sem ideia de seu porquê,
Pois sois a quimera do amanhecer distante;
O cândido espreitando na periferia do espelho,
Com o único toque, com a eterna fragrância,
Perante essa ideia sob a boreal me ajoelho,
Tragando para mim das amadas a beleza,
Sorvendo de Ema a partilhada radiância,
E revendo meu olhar, nessa vossa lindeza.