Nuvens cinzentas encobertas por uma triste canção,
É a senda que estreita, a fantasia sendo contrafeita,
E eu, no topo do precipício, com a mão no coração
Questiono se há musas ou sonhadores ainda à espreita,
É a senda que estreita, a fantasia sendo contrafeita,
E eu, no topo do precipício, com a mão no coração
Questiono se há musas ou sonhadores ainda à espreita,
Vamos procurando um lugar ao qual se possa chamar lar,
Esperando para sempre, pela dízima de um ser ornado,
Sem caução e com cuidado, vamos procurando devagar
Por um beijo alado, simples e suave, eternamente dado,
Sorrisos serão partilhados e lágrimas serão enfim jorradas,
E no fim do caminho, o trilho encerrado por umas almofadas
Pois ergue-se o poeta sonhador, fruto do ir e vir e de uma dor
Estranha ao rosto da humanidade, as garras de um condor
Esvoejando sozinho perante a perfídia de uma alegre canção
Por onde alguns se perdem e por onde outros ainda hoje vão.
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