Vou escutando as mais simples nuances do amor,
Sendo ele abstracto e concreto, tão feio e tão belo,
Tal o frágil balão voador e o Olhar na vista em redor
Dá-me alento para viver, retorna-me o Ver singelo,
Torna-se significativo cada ar finalmente exalado,
Num ritmo cintilante que seja fluído ou ofegante
É mão conduzindo a um lugar já não relembrado,
O beijo à flor da pele, o saber o que é importante,
Uma luz no coração das trevas, a eternidade do sorriso
Que é brisa matutina, as estrelas fazendo-nos companhia,
Um pouco de relva verde e pés descalços é o que preciso,
E folhas esvoaçando ao vento gentil, o que mais podemos querer?
É aproveitar o instante passageiro seja de noite ou seja de dia,
Havemos um dia de partir meu amor, havemos de um dia morrer.
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