domingo, 15 de maio de 2022

Somos a Mão do Universo

Mantendo os pés no chão o voo é sem algemas,
Sem dó e sem penas, procurando e dando amor,
As estações caminho para fugir dos problemas
Que são porções inadequadas de beijo, que são dor,

Pois esse pedaço de história é todo  um passado,
A altura da falésia vai deste chão até ao coração,
E eu sou o raio de sol tornado na espera da moção,
Aquele momento único em que Deus é revelado,

Há poesia para quem em poesia ainda acredita,
No olhar, no toque de um instante ainda por vir,
Pertença ao tempo que a ampulheta ainda recita

Num terno pulsar que mais do que chegar, soa a partir,
Entre este aqui e o depois astros no sideral em órbita
Que ensinam  que há tanto a chorar como a sorrir.

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