Só por hoje deixemos a desesperança para trás,
Que as lágrimas parem de criar rios na estrada,
Estas rugas nos olhos que carregam as horas más
São as gerações dos que morreram na rua nublada,
Que as lágrimas parem de criar rios na estrada,
Estas rugas nos olhos que carregam as horas más
São as gerações dos que morreram na rua nublada,
Se o amanhã não existir serei fantasma sem sorte,
É preciso procurar o sol enquanto não vem a noite,
Percebam-me, não pretendo ser refém desta morte,
Quero encontrar uma luz onde essa luz não pernoite,
E estas memórias tornam-se na semente do sonhador,
Enraizadas no seu coração dando frutos majestosos
Que superam os tempos e ventos repletos deste amor
Maior do que os homens, a busca da parcela do Inteiro,
Que será trazida somente em vestidos belos e formosos
Por ares mais do que airosos no caminho do forasteiro!
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.