Coloca a mão no meu ombro e as palavras sussurradas,
Esperando o passar dos anos, do medo em mim retido,
Esperando o passar dos anos, do medo em mim retido,
Mais cedo ou mais tarde o reabrir das portas encerradas,
Desperdiçamos lágrimas e sangue num andar comprometido,
Aguardando a aurora, a procura de um único Sol e a sua luz,
Enquanto a sombra deflagra, e a lua se engasga, doce beleza,
Imagino-nos à frente da auréola do sol que assim em contraluz
O perdão de um sentimento sem futuro, a verdadeira tristeza
Presa fácil entre todos os desejos e todas as necessidades,
A noite vem e as coisas vulgares são a vista da janela,
Enquanto o amanhã se aproxima de mim tenho saudades
Pois um coração velho não se contenta com novas paixões,
Logo não há canção para dançar, não há amor ou donzela,
Para imbuir um sorriso no peito sem quaisquer objecções.
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