Dança, dança por dois e meio segurei séculos neste olhar,
Que por vezes se abstrai da beleza que é o próprio coração
E que por vezes até é aquele órfão sem lar, as asas sem avião,
É o sentimento o tormentório, a cela do asilo como enigma,
E que por vezes até é aquele órfão sem lar, as asas sem avião,
É o sentimento o tormentório, a cela do asilo como enigma,
Verticalizado nesta mão que é procura, os lábios já beijados,
Outrora num bocadinho de lua a mostrar-se-me no estigma,
Que é a cabeçada na auréola, os dias raramente albergados,
Tentando ir esperando um dia chegar, tão sozinho no respirar,
Completando-me com passos conferidos no chão ladrilhado,
A destreza da queda de uma pena é o vento suave, o suspirar,
Foi por aqueles passageiros que trouxe no peito ao convés,
Com as velas abertas, o horizonte nestas plumas esvoaçado,
A marcha solitária, serei o barco, serei o céu, serei as marés.
Tentando ir esperando um dia chegar, tão sozinho no respirar,
Completando-me com passos conferidos no chão ladrilhado,
A destreza da queda de uma pena é o vento suave, o suspirar,
Foi por aqueles passageiros que trouxe no peito ao convés,
Com as velas abertas, o horizonte nestas plumas esvoaçado,
A marcha solitária, serei o barco, serei o céu, serei as marés.
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