Jazz nos bares da sub-cave, a lua flutua sobre o orvalho,
E eu bebi demasiado, gastei demasiado, de novo pobre,
Amor... por onde andas esta noite, qual é o espantalho
Que amedronta quando penso quem agora te encobre?
Por trilhos parecidos na memória imagens por ti assinadas,
O toque sob o cerúleo suplementado por vistas inocentes,
Hoje escondidas no meu bolso e pelo tempo esfarrapadas,
Na margem do rio as luzes do talude tal jóias em correntes,
Pergunto-me por onde caminharás e quem contigo irá de mão dada?
Colocou-te uma coroa de luzes no coração e te faz sentir amada?
Pois na algibeira não tenho moedas, e o dia começa enfim a clarear,
Eu espero que ele faça tudo pela tua felicidade e te saiba abraçar,
Pois eu bebi demasiado, gastei demasiado e dói-me o coração
Por um momento perdido no tempo, pois que a lua oiça esta oração...
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