Praticamente cercado, livre entre quatro paredes,
Em algum lugar entre o principio e o fim, a beleza,
Ainda há tempo e espaço para estas mil e uma sedes
Porém há quem idolatre a morte, a bruma, a tristeza,
Cantemos com voz de quem está presente no momento,
Pois um dia quando partirmos poderá não haver chegar,
É neste solfejo que por vezes se atende o indeferimento
E que há quem idolatre os mortos e seus epitáfios, o azar,
Nós aprumados no sonho com o nascer de um simples beijo,
É melodia para os ouvidos, tacto para o coração, o desejo,
Afasta a melancolia da escuridão, o rarear da humanidade,
Pois então que consigamos encarar a luz, enfrentar a verdade
E que a partir do primeiro dia saibamos que foi um bom dia
E quando partirmos que o seja também nesta vida fugidia.
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