O verão acenado volta a transbordar em mim,
Vai-se o dia e fica a alegria de ser no mundo,
É neste breve espaço entre o princípio e o fim
Que há tempo para ser em terno beijo profundo,
Apelado pela noite e as suas ruelas sem regresso,
A inflexão é a poesia e a prosa inaudita pelo poeta,
Nas pontas do dedos e num livro eterno impresso
Todos aqueles momentos idos pela hora incerta,
Fecho os olhos e vem o Sonho tido em perfeição,
Preenchendo a tela de cores, de amor o coração,
É o sorriso do trovador, deixando em si um rasto
De luz para quem o seguir pelo horizonte vasto,
Há quem procure a resposta onde não aconteceu,
A esses sempre direi: "Ir é ir em frente de eu em eu".
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