Somos cerúleos ante o eviterno sem fim do firmamento,
Somos aquele único beijo, somos o seu único momento,
Amor é aqui, o abraço entre briosas supernovas, o peito,
O latejo retido para além do maior parece-me tão perfeito,
Somos aquele único beijo, somos o seu único momento,
Amor é aqui, o abraço entre briosas supernovas, o peito,
O latejo retido para além do maior parece-me tão perfeito,
A obstrução ao nocturno, aquele sussurro que não tem fim,
A escrita sobre o rasto cadente até o princípio em mim
Pois quando eu vou e assim fico e se pavoneia o mundo,
Eu sou a parte de mim que é sempre aqui neste segundo,
A escrita sobre o rasto cadente até o princípio em mim
Pois quando eu vou e assim fico e se pavoneia o mundo,
Eu sou a parte de mim que é sempre aqui neste segundo,
A algibeira do colibri indo assim ingénuo de flor em flor,
Tal o primeiro raio de sol no parapeito da manhã delicada,
Do simples ao complexo detalhe, sendo aqui enfim amor,
Pois somos pássaros engavetados navegando entre estações,
As lanternas mágicas largadas à noite tornando-a estrelada,
Vós sóis quem lhes dá guarida ao abrigo dos vossos corações.
Vós sóis quem lhes dá guarida ao abrigo dos vossos corações.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.