A poesia existente na ponta dos seus cabelos,
É suave, meiga e terna, relembra o outrora lar,
Ensejo divino, feito de veludo ou auto-flagelos
Porém é paragem e até sítio, é conforto, é luar,
É suave, meiga e terna, relembra o outrora lar,
Ensejo divino, feito de veludo ou auto-flagelos
Porém é paragem e até sítio, é conforto, é luar,
Recordo esses belos cabelos num dia de verão,
Ao peito do sonho de quem mais ousa o recado,
Oh como eles deslizavam pelos ombros, pela mão
Cuja mensagem era simples: silêncio tornado,
Ao peito do sonho de quem mais ousa o recado,
Oh como eles deslizavam pelos ombros, pela mão
Cuja mensagem era simples: silêncio tornado,
Hoje finjo e amaldiçoo quem me toma a cadeira,
Tal sussurro primaveril, a vontade é de pertença,
Sou eu a criança preta no abismo tal brincadeira
Tal sussurro primaveril, a vontade é de pertença,
Sou eu a criança preta no abismo tal brincadeira
É a vida verdadeira o inimigo da vera crença
Pois deixamos para trás os beijos sob a Oliveira
Por isso de mim próprio fiquei para trás tal doença.
Pois deixamos para trás os beijos sob a Oliveira
Por isso de mim próprio fiquei para trás tal doença.
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