quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Passando Tal Estrela Cadente - Eu Brilho, Eu Brilho!

Há espaços vazios ainda hoje sentados à mesa,
É o tempo que nos leva aqueles que chegados
Partem e deixam um sabor agridoce, é a tristeza
De saber que desta nossa vida foram eles levados,

Seus sabores nestes lábios de divindade semelhante,
Na orla da estrada foi onde fui nascido, ora consumido,
Para agora transbordando de vida, sou ainda o incessante
Como o ontem se empilha no perecido, é quase até querido,

O perseverante é queda vertical para acima, eu ressoo,
As colinas onde vagueei e me ergui sendo o firmamento
Segui o brilho das estrelas cadentes em ascendente voo

Sem perguntar sobre o que poderia ser amanhã, a ímpar visão
É que cada folego é sangue jorrando, assim dita o momento,
Se criar e sonhar é o mesmo - eu brilho, eu brilho no coração!!!

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