Gritos sonegados pelo mármore dos corredores,
Cobrimos a face do sol, saltamos o último muro,
Temo que não haja tempo para chorar por falta de cores,
Aquele beijo que se deixou para um outro instante,
E eu a pedir tempo emprestado, os olhos da multidão
Não são suficientes para parar o inquieto pé dançante,
Dentre constelações, o sorriso do nobre infante,
Ela virá comigo, eu irei com ela sem amarras ou trelas,
Cuidado não é palavra para este coração lampejante,
Retracemos as linhas das mãos e sejamos a candeia.