De dedos esticados alcançando o infinito,
Passeando onde deuses são espectadores,
Condensando estas estrofes num só grito
Que apazigua e clareia do céu suas cores,
Aos pintores do horizonte um aceno deixado,
Magias acontecem quando sem emboscadas,
Sois o pássaro azul do peito, do cá celebrado
Que é o pular dentre estas nebulosas amadas,
E somos o silêncio do segundo não acontecido,
O instante sem pertença, momento de indecisão
Onde por vida era quase encontrado e perdido
E o mundo vinha e se ia revirando este coração,
Ao vindoiro aceno e um dia quando for esquecido
Sorrirei desde que seja parte de qualquer estação.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.