Sóis e Luas, confissões tornadas em sussurros,
Da envoltura dessas confidências vêm as cores
Pintando escadas para o céu e escalando muros,
Beijo-lhe o rosto, esperando pelo sono sem fim,
Vivendo e morrendo pelo tanto já aqui passado
Este é o olhar de quem aguarda o sonho enfim,
Este é o único sonho de quem se há enamorado
Por estrelas cadentes e aqui indo de mão em mão,
Isto é o suficiente para se ser aqui poeta em vida,
É o suficiente para preencher o resto do coração
De folhas caídas, contracenando com o horizonte,
Amor somos espectadores esperando pela partida
Para qualquer margem através de qualquer ponte.
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