Passo horas acordada,
O olhar à janela
Pela vidraça transbordada,
Ansiando um simples toque,
Nesta semi forma que anela,
Na imagem de seu enfoque,
O ardume de seu rosto,
O deslizar próprio e somente dela,
A subtileza de seu acariciar,
Aquieto a cabeça no frágil recosto,
Estranhando este sentir impar,
Eis-me ocupando o espaço vazio,
Escutando os moinhos da minha mente,
O tema permanece o mesmo, então sorrio,
Sou jovem de mente, há que seguir em frente,
Rumo ao ruído, a melodia e o fluir do perene rio.
E nenhures, seu liquido secou para o longínquo Sol
(O Sentir é a coisa de mais esplendorosa – o belo rouxinol).
Rosa M. Gray
por joel nachio
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