Por favor, sê o meu derradeiro sonho de porcelana,
O abraço, o regaço, o espaço para o meu sonhar,
O abrir do bocadinho maior que eu, o fechar da pestana,
O último instante, a verdadeira partilha deste beijar,
O abraço, o regaço, o espaço para o meu sonhar,
O abrir do bocadinho maior que eu, o fechar da pestana,
O último instante, a verdadeira partilha deste beijar,
O resto é passagem oblonga, o ir sem ter chegada,
As sombras que seguem a metade do homem partida,
Não percebeis que desta vida só a pretendo ter abraçada
Num instante que se propague por toda uma vida,
As sombras que seguem a metade do homem partida,
Não percebeis que desta vida só a pretendo ter abraçada
Num instante que se propague por toda uma vida,
É a promessa de luz, a cumplicidade com o divino,
A contenda dos semi-deuses a mim precedentes,
É por dois que vivo e morro, o escapar do citadino,
A contenda dos semi-deuses a mim precedentes,
É por dois que vivo e morro, o escapar do citadino,
A vertigem da alma, a fobia do coração é o ser abstinente,
Beija-me e perpétua-te em mim num sonho coralino,
O infinito é lar para os segundos passageiros, a afluente.
Beija-me e perpétua-te em mim num sonho coralino,
O infinito é lar para os segundos passageiros, a afluente.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.