É… Isto que mais adoece do que cura
Não deve ser Amor, deve ser loucura
Sim claro, há sem dúvida que acreditar
Porém esta crença de tão grande que é,
Perdeu-se do real, nem é salutar até.
A ambivalência deste sentir é o beijar
Pois algures a sua cura ainda repoisa,
Como se precisássemos da única coisa
Que não podemos de todo encontrar,
E esse é o caos silencioso neste palpitar
Meio ténue, meio atroante e tão, tão vago,
Não há fuga possível nem tão pouco socorro,
Pois por ela vou vivendo e ainda por ela morro
Nesta outra metade viva que mata e em mim trago.